Já tinha assistido ao filme, que por sinal, gostei demais, apesar de achá-lo angustiante, pois é impossível não se colocar no lugar de Jean-Dominique Bauby.
Ler o livro deu vontade de assistir de novo ao filme!

O célebre jornalista e redator francês Jean-Dominique Bauby sofreu, no dia 8 de dezembro de 1995, um Acidente Vascular Cerebral, e entrou em coma; assim que saiu desta condição, ele se viu acometido pela incomum ‘Locked-in Syndrome’, que não deixa o paciente se mobilizar, fazer suas refeições, se comunicar verbalmente e até mesmo respirar, sem o auxílio de aparelhos.
Sua lucidez intelectual, porém, continuou a cintilar em seu cérebro, o que o levou a tomar uma súbita decisão, criar uma obra na qual pudesse relatar suas experiências e expressar seus sentimentos. Como o olho esquerdo era o único órgão de seu organismo a se manter ativo, Jean produziu um sistema de comunicação original.
O jornalista mobilizou um alfabeto condizente com suas condições, auxiliado por sua fonoaudióloga, o ESA, que lhe permitia ditar as letras bem devagar, em ordem decrescente de repetição no idioma francês; ele piscava o olho esquerdo assim que a letra desejada era recitada.
Desta forma o paciente, imobilizado em seu escafandro – equipamento hermeticamente fechado, e que os mergulhadores vestem para trabalharem sob a água -, uma alusão metafórica aos aparelhos nos quais ele vivia recluso, interage com a esfera social. No leito ele vivia submisso a tudo e a todos, mas através de seu livro, “O Escafandro e a Borboleta“, o escritor se libertava, como a borboleta se libera do seu casulo.
...Ao mesmo tempo em que o leitor vivencia sua aflição e a profunda tristeza de não poder, por exemplo, tocar seus filhos, ele também experimenta a intensa habilidade e a veloz atividade de sua mente, a qual, ainda que em um organismo imóvel, é capaz de agir e, através de suas atitudes, transmitir preciosas lições de vida.
...Bauby faleceu apenas dez dias após o lançamento de sua obra-prima, vítima de uma pneumonia, aos 45 anos. Ele foi sepultado na lápide familiar, no Cemitério Pére-Lachaise, em Paris.
....Em 2007 este livro impactante foi convertido para as telas dos cinemas.
Fonte: Infoescola
Ler o livro deu vontade de assistir de novo ao filme!

O célebre jornalista e redator francês Jean-Dominique Bauby sofreu, no dia 8 de dezembro de 1995, um Acidente Vascular Cerebral, e entrou em coma; assim que saiu desta condição, ele se viu acometido pela incomum ‘Locked-in Syndrome’, que não deixa o paciente se mobilizar, fazer suas refeições, se comunicar verbalmente e até mesmo respirar, sem o auxílio de aparelhos.
Sua lucidez intelectual, porém, continuou a cintilar em seu cérebro, o que o levou a tomar uma súbita decisão, criar uma obra na qual pudesse relatar suas experiências e expressar seus sentimentos. Como o olho esquerdo era o único órgão de seu organismo a se manter ativo, Jean produziu um sistema de comunicação original.
O jornalista mobilizou um alfabeto condizente com suas condições, auxiliado por sua fonoaudióloga, o ESA, que lhe permitia ditar as letras bem devagar, em ordem decrescente de repetição no idioma francês; ele piscava o olho esquerdo assim que a letra desejada era recitada.
Desta forma o paciente, imobilizado em seu escafandro – equipamento hermeticamente fechado, e que os mergulhadores vestem para trabalharem sob a água -, uma alusão metafórica aos aparelhos nos quais ele vivia recluso, interage com a esfera social. No leito ele vivia submisso a tudo e a todos, mas através de seu livro, “O Escafandro e a Borboleta“, o escritor se libertava, como a borboleta se libera do seu casulo.
...Ao mesmo tempo em que o leitor vivencia sua aflição e a profunda tristeza de não poder, por exemplo, tocar seus filhos, ele também experimenta a intensa habilidade e a veloz atividade de sua mente, a qual, ainda que em um organismo imóvel, é capaz de agir e, através de suas atitudes, transmitir preciosas lições de vida.
...Bauby faleceu apenas dez dias após o lançamento de sua obra-prima, vítima de uma pneumonia, aos 45 anos. Ele foi sepultado na lápide familiar, no Cemitério Pére-Lachaise, em Paris.
....Em 2007 este livro impactante foi convertido para as telas dos cinemas.
Fonte: Infoescola
Um comentário:
Livro ótimo!
Postar um comentário