quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Não jogue pérolas aos porcos


   Experiência é algo que demanda tempo, aprendizado, esforço e dedicação. A experiência nos dá conhecimento e a maturidade para utilizá-lo, criando oportunidades e gerando bons resultados. A maioria dos bons profissionais e também das boas pessoas, levaram tempo para adquirir a base necessária para ter a confiança em suas atitudes, sentimento este que lhes possibilita destacar-se no que fazem.
   Assim sendo, não seria de se estranhar que muitos destes não compartilha seus conhecimentos e seu preparo totalmente de graça. Neste caso, entretanto, a gratuidade não está relacionada à compensação financeira, mas a um mínimo de dedicação da parte que se dispõe a receber as informações. Para quem já tentou compartilhar conhecimentos, uma das situações mais frustrantes acontece quando se percebe que os espectadores não ligam para o que está sendo passado e não demonstram um mínimo de respeito para com o "palestrante".
   A expressão muito usada "não jogue pérolas aos porcos" pode ser colocada aqui como uma advertência sobre a transmissão das coisas que lhe são importantes. Perder tempo com quem não se demonstra interesse é desperdiçar um tempo precioso que poderia ser investido com resultados muito melhores, desde que direcionados a um público interessado.
   Porcos não entendem de pérolas. Jogá-las a eles é o mesmo que desperdiçar seu tesouro com o público errado!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PEDIR PERDÃO, ISSO É FUNDAMENTAL PARA SE TER PAZ.

"Amar a quem nos odeia, fazer o bem a quem nos faz o mal, orar pelos que nos perseguem"...(Mat 5, 43-49). Esta é talvez a tarefa mais árdua para um cristão, porém não é impossível.

Todos nós temos o que perdoar e temos sobretudo do que pedir perdão!

     Nenhuma das duas coisas é fácil. Não é fácil pedir perdão e muito menos perdoar.
     E no entanto, é um dos ensinamentos, que mais elevam o ser humano. Quem sabe perdoar e pedir perdão, não traz no coração nem rancor, nem mágoas. Isso é fundamental para se ter Paz.
Sendo parte do amor, essas duas atitudes requerem a iniciativa própria. Não posso esperar o pedido de perdão para poder perdoar. Devo perdoar a partir do coração. Mesmo se o outro não tenha ainda tido a coragem de exprimir o seu pesar, eu o perdôo.
     Às vezes, perdoar pode ser simples, mas muitas vezes, pode ser um processo. Para perdoar é preciso decidir. Sim! O perdão não acontece por acaso. Então, é preciso escolher ter o respeito próprio para não mais fazer mal a si mesmo; ser pisoteado por outra pessoa, e ter respeito pelo outro também sem prejudicá-lo com suas atitudes ou comportamentos.
     Perdão não envolve somente o ato de perdoar, mas também o de pedir perdão. Ambos são importantes para o nosso desenvolvimento pessoal e espiritual como filhos de Deus. Para pedir perdão, é importante que você: Reconheça o seu erro; esteja sinceramente arrependido; peça, em primeiro lugar, perdão a Deus; peça perdão à pessoa que você ofendeu; procure reparar o erro ou os danos causados; esforce-se para não repetir a falta.

Fonte:  Diocese de São Carlos

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Linda Cora Coralina

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Cora Coralina

A pele que habito

220673Um filme surpreendente e cheio de qualidade.
Richard Ledgard (Antonio Bandeiras) é um cirurgião plástico que, após a morte da sua mulher num acidente de carro, se interessa pela criação de uma pele com a qual poderia tê-la salvo. Doze anos depois, ele consegue cultivar esta pele em laboratório, aproveitando os avanços da ciência e atravessando campos proibidos como os da transgênese com seres humanos. No entanto, este não será o único delito que o cirurgião irá cometer.

Diretor: Pedro Almodóvar

Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet, Roberto Álamo, Blanca Suárez, Eduard Fernández, José Luis Gómez, Bárbara Lennie, Susi Sánchez

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Escafandro e a Borboleta

Já tinha assistido ao filme, que por sinal, gostei demais, apesar de achá-lo angustiante, pois é impossível não se colocar no lugar de Jean-Dominique Bauby.
Ler o livro deu  vontade de assistir de novo ao filme!

O célebre jornalista e redator francês Jean-Dominique Bauby sofreu, no dia 8 de dezembro de 1995, um Acidente Vascular Cerebral, e entrou em coma; assim que saiu desta condição, ele se viu acometido pela incomum ‘Locked-in Syndrome’, que não deixa o paciente se mobilizar, fazer suas refeições, se comunicar verbalmente e até mesmo respirar, sem o auxílio de aparelhos.
Sua lucidez intelectual, porém, continuou a cintilar em seu cérebro, o que o levou a tomar uma súbita decisão, criar uma obra na qual pudesse relatar suas experiências e expressar seus sentimentos. Como o olho esquerdo era o único órgão de seu organismo a se manter ativo, Jean produziu um sistema de comunicação original.
O jornalista mobilizou um alfabeto condizente com suas condições, auxiliado por sua fonoaudióloga, o ESA, que lhe permitia ditar as letras bem devagar, em ordem decrescente de repetição no idioma francês; ele piscava o olho esquerdo assim que a letra desejada era recitada.
Desta forma o paciente, imobilizado em seu escafandro – equipamento hermeticamente fechado, e que os mergulhadores vestem para trabalharem sob a água -, uma alusão metafórica aos aparelhos nos quais ele vivia recluso, interage com a esfera social. No leito ele vivia submisso a tudo e a todos, mas através de seu livro, “O Escafandro e a Borboleta“, o escritor se libertava, como a borboleta se libera do seu casulo.
...Ao mesmo tempo em que o leitor vivencia sua aflição e a profunda tristeza de não poder, por exemplo, tocar seus filhos, ele também experimenta a intensa habilidade e a veloz atividade de sua mente, a qual, ainda que em um organismo imóvel, é capaz de agir e, através de suas atitudes, transmitir preciosas lições de vida.
...Bauby faleceu apenas dez dias após o lançamento de sua obra-prima, vítima de uma pneumonia, aos 45 anos. Ele foi sepultado na lápide familiar, no Cemitério Pére-Lachaise, em Paris.
....Em 2007 este livro impactante foi convertido para as telas dos cinemas.


Fonte: Infoescola

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SUSHI



Mais um livro que li da irlandesa Marian Keyes,  este também é cheio de humor e com um tanto  bem  dosado de drama. Dá a sensação de que  conhecemos os personagens.  Mas ainda assim  prefiro  quando  ela  escreve sobre as irmãs Walsh, assim como Melancia (ClaireWalsh), Férias (Rachel Walsh), Los Angeles ( Maggie Walsh) e Tem alguém aí? ( Anna Walsh).